Parque da Independência 

O Monumento do Ipiranga

A Independência do Brasil foi um processo que representou não apenas a separação de Portugal, mas a organização das bases econômicas e políticas de uma nova nação no século XIX. Envolveu parcela da sociedade colonial e provocou inúmeros conflitos, pois havia propostas diferentes sobre a definição do novo governo e de quem deveria exercê-lo.


A monarquia constitucional e a escolha de D. Pedro como Imperador não eram opções unânimes e a luta armada ocorreu em quase todas as províncias e localidades do Império, com a participação de escravos, libertos, índios, Império, com a participação de escravos, libertos, índios homens e mulheres das mais variadas condições sociais.


A vinda de D. Pedro I à província de São Paulo, em agosto de 1822, foi motivada pela necessidade de garantir o apoio de grupos políticos locais, assegurando-se a continuidade do comércio de abastecimento e da ligação do Rio de Janeiro com o sul do Brasil, através do território paulista.


A importante atuação de políticos de São Paulo no movimento de separação de Portugal e na organização do Estado imperial resultou do papel econômico representado pela cidade e pela capitania desde a segunda metade do século
XVIII. Nessa época, desenvolveram-se lavouras comerciais de açúcar e as primeiras fazendas de café começaram ado Ipiranga, por meio de recursos estéticos e representações, projetados nas primeiras décadas do século XX.


Em 1912, o governo do Estado de São Paulo determinou a construção de um Monumento à Independência no bairro do Ipiranga. O concurso. público, de caráter internacional, foi aberto em 7 de setembro de 1917 e a exposição das maquetes realizou-se no Palácio das Indústrias, em 1920, iniciando-se as obras nesse mesmo ano. A proposta vencedora, idealizada por Ettore Ximenes, provocou grande polêmica. Articula figuras greco-romanas, esculturas de políticos brasileiros, como José Bonifácio, Padre Feijó, Gonçalves Ledo e Hipólito José da Costa, e símbolos representativos da pujança econômica de São Paulo na época, a exemplo da locomotiva, da bigorna e de outros instrumentos de trabalho.

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